Filmes Porfiados – Dia 01 {Série diária}

Sabe quando você está se sentindo sozinha? Mesmo quando tem alguém que você goste bem do outro lado da sala? Teve um dia que eu estava assim e acabei descobrindo o canal de Youtube do blog “Uma Cadeira, Por Favor”,  e fiquei apaixonada pela série de Carol. Ela chamou de “Filmes de Aluguel” e você pode conferir aqui.

Acho que vi todos e depois de amá-la virtualmente (afinal, a gente precisa expressar que gosta das coisas, né, minha gente? Como vão adivinhar se não falamos?) fiquei inspirada: por que não tentar capturar momentos do meu dia em vídeo? Seria perfeito para conseguir me comunicar, de forma sutil, com meus amigos próximos e principalmente minha família. Eu aumentaria a compreensão das coisas e não ficaríamos apenas no ambiente frio do Whatsapp e de limitação dos textos frenéticos dessa e de outras redes sociais.

Em janeiro me desafiei a postar todos os dias um deles, então diariamente eu coletaria imagens em movimento e editaria no Movie Maker mesmo, o recurso que tenho em mãos. Porém houve uns dias que eu saí de casa, com a graça da Deusa, e outros que eu estava sem o computador no meu tempo livre. A série conta até agora com dez episódios.

É engraçado como projetinhos diários como esses nos fazem refletir sobre quem somos, o que estamos vivendo e se é isso que a gente quer. Minhas irmãs disseram que gostaram e isso já foi incrível, mas uma delas citou que me sentiu melancólica por meio dos Filmes Porfiados. Talvez tenha sido a escolha de músicas, anyway. O fato é que o sentimento de solidão me impulsionou a tentar provar para mim mesma que há beleza nos dias (até nos tristinhos e solitários).

A escolha do nome foi uma mescla: “Filmes” foi para facilitar a busca dos vídeos e “Porfiados” quer dizer teimoso, em espanhol. A gente teima demais pra ter uma vida feliz, não é? ❤

Aqui está a primeira produção:

O primeiro vídeo foi feito num domingo rotineiro. Não saí de casa, organizei as roupas, fui olhar a luz amarela do corredor e me deparei com uma mamãe indo passear com o filho, torci para a hortelã prosperar, tomei suco de mentira, chequei zero novidades no Instagram e ainda fiz munganga (expressão nordestina que quer dizer “careta”), entre outros. Talvez seja exposição exacerbada. Mas me fez bem enquanto durou.

O que vocês acharam?